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ALEXANDRA

 

“ ‘Estuda pra ser alguém na vida!’. Eu ouvi essa frase durante toda a minha vida e segui ela à risca. Nos anos do ensino fundamental e médio de uma escola da rede pública de ensino sempre fui aprovada sem passar por nenhuma recuperação. Quando prestei vestibular para Jornalismo, graduação super concorrida da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) nos anos 2000, meus pais tiveram que me matricular em cursos pré-vestibulares particulares em busca de ter mais chance, e na quarta tentativa, ingressei na UFSC sendo a única estudante negra de cerca de 200 estudantes de todas as fases que existiam nesta graduação. Estar nesse lugar de poder que é a universidade, me possibilitou, além do conhecimento proveniente de um curso superior, olhar para minha própria constituição como sujeito, bem como da própria universidade como instituição. Em sua obra “Da Relação com o Saber: Elementos para uma Teoria”, Bernard Charlot (2000) indica que não há sujeito de saber e não há saber senão em uma certa relação com o mundo.”

 

Para continuar a ler o texto siga o link: https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/189647/176584

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Alexandra Alencar

Professora do Departamento de Antropologia e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, ambos da UFSC. Pesquisadora do Núcleo de Identidades e Relações Interétnicas - NUER, do Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades - NIGS e do Instituto de Estudos de Gênero - IEG, todos vinculados à UFSC. É Rainha do Maracatu Arrasta Ilha. Co-coordenadora do Movimento Baque Mulher Floripa. Idealizadora e coordenadora da Aláfia Casa de Cultura. E mãe do Nagô e do Irê.

Âncora 1
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ANTÓNIA

 

“[...] estou aqui pela resistência de minhas ancestrais, Vaulice, minha mãe, Zilma, minha vó, as Cláudias, as Dandaras e as Jandiras. Todos as minhas ancestrais negras que lutaram e resistiram a violência sexual, ao estupro, e lutaram como panteras para que hoje eu e minhas companheiras negras chegassem até aqui fortes e cientes de sua missão que é representar um ideal coletivo e não um ideal individualizado.”

Para continuar ler o texto seguir link: https://blogueirasnegras.org/os-privilegiados-tem-cor-classe-genero-e-endereco-certo-as-mulheres-negras-pobres-tem-que-resistir-e-lutar-24h-por-dia-pois-nao-estao-em-nenhum-desses-lugares-de-privilegios/

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Antônia Gabriela Pereira de Araújo

Sou mulher, negra, cearense, mãe solteira, lésbica e fui cotista do programa de doutorado em antropologia do Museu Nacional (UFRJ) onde me doutorei. Sou filha de uma mulher negra que trabalhou e ainda trabalha como empregada doméstica e de um homem branco que ficou preso por seis anos por ter assassinado seu próprio amigo em um assalto. Atualmente sou Visiting Scholar com bolsa no Hutchins Center for African & African American Research na Universidade de Harvard (EUA).

Antonia

BIA

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“Existe uma estrutura racista e essa estrutura racista e ela tanto coloca pessoas negras, socialmente, num lugar de vulnerabilidade que vai impedir muitas mulheres negras de chegarem a uma escolarização (...) o racismo, inclusive, ele é uma barreira para este capitalismo porque muitas pessoas com capacidades similares, com formações adequadas e até superiores não vão conseguir trabalho porque são pessoas negras e ser negro tem uma imagem associada à não conformidade, à não capacidade que é tudo herança desse processo colonial e escravocrata que a gente é herdeira.”

 

Para continuar escutando seguir o link: https://www.mixcloud.com/escsfm/rep%C3%B3rter-360-definidas-pela-cor-e-pelo-pronome/

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Fabiana Leonel

Feminista negra brasileira em Portugal. Antropóloga e artesã formada pelo movimento negro brasileiro e pela fé e o otimismo da minha mãe. Experiências na discussão de raça/racismo, gênero/ sexismo, sexualidades, educação antirracista, enfrentamento à violência doméstica e imigração. Uma ativista em alerta e construção.

Bia

ELAINE

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“Sou do interior de S.Paulo, de uma família periférica, minha mãe sempre foi empregada doméstica e me dizia que para que a gente desse um salto na vida era muito importante o estudo porque isso era o que ninguém te tiraria.E dadas as condições que a gente vivia ela também me dizia que passa numa universidade pública porque a gente nunca vai ter condições de pagar um curso para você...”

 

Para escutar a fala de Elaine Sallas seguir o link: https://emitai.com.br/entrevista-elaine-sallas/

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Elaine

Elaine Sallas

Nascida em Araçatuba, interior de S.Paulo, veio para Florianópolis estudar Artes Cênicas na UDESC, onde se graduou e obteve Mestrado. É Mestre em Teatro pela Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC; Especialista em Arte no Campo UDESC/PRONERA; Idealizadora da Mostra Dissidente de Teatro Político. Integra o grupo de Pesquisa Imagens Políticas CEART/UDESC com publicações que versam sobre o fazer artístico no Campo. Atua como professora de Artes na rede pública estadual de SC, é intérprete no grupo  Casa de Santo.  Integra o grupo de Pesquisa Imagens Políticas CEART/UDESC com publicações que versam sobre o fazer artístico no Campo. Atua como professora de Artes na rede pública estadual de SC é intérprete no grupo Casa de Santo e compõe o Ponto de Cultura e Memória Africatarina. Articuladora da Setorial de Cultura LGBTQIAP+ e Conselheira Municipal de Direitos LGBTs como suplente representando a Coletiva de Visibilidade Lésbica Mudiá.

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FERNANDA

 

“Eu escolhi de entre tantas que a gente tem aqui no Brasil...eu escolhi Geni Mariano Guimarães. É de um livro que eu tenho há muito tempo que se chama Razão da Chama. Uma antologia de poetas negros brasileiros [...] eu notei que nesse livro a maioria dos poetas selecionados para essa obra são homens negros e que tem apenas duas mulheres. Uma delas é Geni [...] e notei que tem várias poesias de protesto que tem muito a ver com tipo de pesquisa que eu faço sobre teatro.”

 

Para continuar a escutar o podcast Versar seguir o link:

https://www.podcastversar.com/fernandarachel

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Nanda Rachel, nascida no Rio de Janeiro, é mãe, bruxa, professora, pesquisadora e artista. Graduada em Artes Cênicas (UDESC), especialista em Gênero e Diversidade na Escola (UFSC), Mestra em Teatro (UDESC). Entre magias, composições, maternidade, aulas pra mais de mil, cena e canto, se debruça a pesquisar sobre teatro negro e a arte afrodescendente, especialmente a arte realizada por mulheres, como forma de (re)existência.

 

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Fernanda

JULIANNA

 

“[...] relembra[ndo] da trajetória, mas principalmente das questões estruturais do racismo junto as categorias de classe e  gênero. Na prática, entrei na universidade aos 17 anos e tive o privilégio de contar com três anos de estudos em escola privada no ensino médio e mais um ano de cursinho pré-vestibular pagos pela minha madrasta, uma mulher branca. Fora todo apoio financeiro com transporte e alimentação que ela também provia. Isto foi essencial, sem esse privilégio, de estudar integralmente e me preparar para o vestibular, não teria sido possível entrar na universidade. Digo isso, pra gente romper já logo de início com a ideia de mérito. Hoje com o título de doutora, não tenho nenhuma ilusão sobre o sistema. Fiz mestrado, doutorado e precisei garantir o primeiro lugar geral com a nota mais alta pra ter bolsa, porque sabia que minha mãe não teria condições de me bancar por 6 anos de pós-graduação.”

 

Para continuar lendo a entrevista seguir o link:

https://bu.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/download/10960/5848/

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Julianna Rosa de Souza

É de axé, mulher negra cis LGBTQIA+, ativista e integrante do NEN - Núcleo de Estudos Negros. Doutora em teatro pela UDESC e autora do livro “O teatro negro e as dinâmicas do racismo no campo teatral” publicado pela Hucitec em 2021. Feminista, escritora, professora, fez parte do NUDHA - Núcleo de Direitos Humanos e Ações Afirmativas da UDESC. Criadora do site Rede Quilombo que tem como objetivo compartilhar referências negras. Venho de família inter-racial do bairro periférico Jardim Zanellato, da cidade de São José, em Santa Catarina.

Julianna

MARIA

 

“Ele estava na primeira fase, era tímido mas muito generoso, a ponto de ajudar uma formanda a  finalizar a disciplina da primeira fase que não se sentia capaz de passar. Sem nenhuma expectativa, e por incrível que pareça, a tão "temida" teoria do direito I, foi a disciplina que me deu o suporte necessário, foi um bálsamo para sair do CCJ,  lugar que sofri as mais atrozes violências dentro da UFSC, entre professores e professoras, colegas e alguns técnicos com raras excessões. Dizem que mudou, mas Nicolas e eu não pagamos para ver e mudamos de centro. Que ironia! Fomos para o CFH, e em um semestre minha carne, estava moída igual, talvez até pior, pois ali deveria imperar o silêncio.”

 

Para continuar a ler a postagem siga o link:

https://www.facebook.com/alexbaryn/posts/pfbid033RuJWJSYeJksSVs3PGLJUw8gGCgx1q5xBiXHxRanhp8yvxt68Kd1C2jqXWyDrKXRl

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Maria Anacleto

Sou Maria Aparecida Anacleto Clemencia, natural de Tubarão, Santa Catarina. Bacharela em direito e historiadora pela Universidade Federal de Santa Catarina. Mãe, capoeirista, bailarina, pesquisadora, professora, cantora e continuamente inquieta com as desigualdades sociais, raciais e de gênero. Sou uma mulher preta “atlântica” atualmente morando na Itália.

Maria

MARINA

 

“[...] Quando eu começo a procurar o que eu quero estudar dentro da antropologia aqui, é porque eu sou mulher e sou imigrante e começo a me propor a contar histórias de migração de outros lugares...começo o ficar inquieta de dentro da cozinha que eu estou trabalhando, de dentro das casas que eu limpei, me começo a perguntar quem é que são essas outras imigrantes e que histórias estão sendo construídas. E aí começo a procurar referências, depois de ter morado em 4 países diferentes...páro em Portugal e começo a procurar que imigrantes são esses que estão se propondo a fazer uma mudança social directa, não necessariamente uma salvação social, né...”

 

Para continuar a escutar o PodCast Campo e Contracampo seguir link: https://soundcloud.com/radiocria/campo-e-contracampo?in=radiocria/sets/campo-e-contracampo

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Marina Rainho

Marina Rainho, mulher imigrante, não branca, atualmente reside entre Lisboa, mas se diluí continuamente por outras geografias. Habita o espaço do esporte de aventuras em rochas, a antropologia, as artes e  a saúde mental. Não se designa como “esta ou aquela”, mas interessa-lhe a delícia da impermanência entre ser, rabiscar, escrever, performar e se movimentar.

Marina
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MICHELE

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“O espaço sempre foi fascinante para mim. Quando revisito a casa da memória, percebo que o espaço está lá. Primeiramente, os espaços da rua, porque nele eu me sentia protegida dos problemas da minha casa: os problemas familiares, a pobreza, o abandono paterno, a falta de um espaço dentro de casa para brincar e a falta de um quarto.  Eu não tinha quarto, morava em uma casa de mais ou menos 25m²-30m². A casa era composta basicamente por uma cama de casal, um guarda-roupa, um fogão, uma TV de tubo e um armário de cozinha. Tudo no mesmo espaço. Era um quadrado de madeira com porta e janela, localizado em um quintal com quatro casas. Ali vivíamos em coletivo, éramos uma família, todos ajudavam a cuidar das crianças e a criá-las”

 

Para continuar lendo a dissertação seguir o link:

https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/235572/PEED1637-D.pdf?sequence=-1&isAllowed=y

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Michele Mafra

Michele Mafra, nascida em Florianópolis/SC é Arquiteta e Urbanista, mestre em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina UFSC, militante, atriz, multi-instrumentista, produtora e facilitadora. Integrante do Coletivo NEGA, GESTUS e Movimento Negro Unificado de Santa Catarina.

Michele

MIRELLA

 

“Quando eu comecei a trabalhar com artes visuais, eu penso muito no espaço da faculdade, e lá eu não tinha essa perspetiva da discussão racial, à principio. Acredito que estava muito mais querendo me descobrir, querendo entender quem era Mirella artista e criar experimentações através dos materiais que já conhecia, mas também os materiais que a universidade, o espaço das artes como um todo, estavam me ensinando e proporcionando. [...] e quando eu trazia a questão do tecido, a questão da costura ou questão de uma fotografia mais afetiva, no sentido de trazer uma narrativa negra, era julgada e muito discriminada.

Para continuar escutando clip Somos Muitas+ seguir link:

https://www.youtube.com/watch?v=t0gEb3OTA2w

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Mirella Maria

é artista visual, pesquisadora e professora. Ela possui um diploma em Artes Visuais e um mestrado em Educação Artística pela Universidade Estadual de São Paulo (UNESP, Brasil). Ela possui experiência trabalhando como educadora de arte, e consultora em museus, centros culturais e escolas de arte no Brasil e na África do Sul. Como artista visual, ela participou da XII Bienal do Mercosul. Sua pesquisa está focada na produção artística contra-hegemônica, alinhando-a com epistemologias do Sul Global, questões etnico-raciais/gênero.

MIRELA

RITA

 

“Vivemos na cidade capital, capital do estado mais branco. Vivemos um sistema “capital”, sistema que privilegia mais os brancos. Nossa cidade é uma ilha, para uns, da magia, para outros, da magia racista. “Capital” é uma composição de uma mulher negra cis nascida em Florianópolis, que ama esse lugar, mas que tem muito a falar sobre as pessoas e os esteriótipos que a Ilha da Magia carrega e acarreta nas vidas cotidianas de pessoas negras aqui residentes. Que tal magia é essa?”

Para continuar lendo Portfólio de Canto Para Quem é de Noite seguir o link: https://tr.ee/yaL6HZsiJe

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Rita Roldan, multiartista: atriz, compositora, percussionista, canta, arte educadora, produtora. Está no Coletivo NEGA (2010) e Africatarina (2001) desde a criação dos grupos. Percussionista do grupo Mandinga Preta. Graduanda em Licenciatura em Teatro na UDESC, bolsista no NUDHA (Núcleo de diversidade, direitos humanos e ações afirmativas) do Ceart/Udesc.

Rita

SARA

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“Eu estava tentando colocar em palavras o que eu sentia naquele dia. Do lugar que eu me vi naquele momento. Racializada. Eu sempre soube que algumas peças não se encaixavam, que os olhares e o desprezo não condiziam com a forma que eu tratava as pessoas. Eu fazia todo mundo sorrir mas eu não recebia o carinho de volta. E então, eu decidi parar de agradar os brancos em troca de nada. Essa música é um recado pra cada uma dessas pessoas que me olharam torto e que zombaram dos meus traços.”

 

Para continuar lendo Portfólio de Canto Para Quem é de Noite seguir o link: https://tr.ee/yaL6HZsiJe

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Sara

Sarah Motta

Sarah Motta nasceu em Florianópolis/SC no ano de 1994, é ativista, graduada em teatro, mãe, atriz, compositora, poeta, arte-educadora e pesquisadora da linguagem teatral. Consciente do seu lugar na sociedade brasileira e compreendendo a urgência em falar sobre questões de raça e gênero, tem seu trabalho e pesquisa voltado para o empoderamento das pessoas negras e grupos marginalizados. Foi bolsista do Programa de Extensão NEGA do Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina, coordenado pela professora Fátima Lima. É integrante do Coletivo NEGA – Negras Experimentações Grupo de Artes desde seu ingresso no Curso de Artes Cênicas da UDESC pelas Ações Afirmativas para estudantes negros.

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THUANNY

 

“A flor do velho me curou

 A flor do velho me curou

Rolei na Terra

A pensar Atotô

Seu xaxará

A ferida secou...”

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Para continuar escutando a música “Ato I: Licença para chegar” seguir link:

https://www.youtube.com/watch?v=7URek0XQpE8

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Thuanny

Thuanny Paes

Atriz, cantora e compositora desenvolve seu trabalho através de pesquisas multidisciplinares cruzando prática e teoria. É multiartista formada em Teatro pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2017). Trabalha com arte desde a infância, atuando nas área de teatro, cinema, música, criação, produção e arte educação. Mestranda no programa de pós-graduação em teatro UDESC com pesquisa na área cultura e arte negra, decolonização, tensões entre racismo, coletividade e cultura hip-hop.

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PAULO

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“ [...] Trabalhar em conjunto, colaborar, é um processo muito distinto daquele processo que, afinal, a academia constrói...que é um processo competição, de uma certa surdez do diálogo que fica apenas confinado à discussão de textos, à discussão de artigos, nas conferências e mesas redondas, mas que sumariamente tem na base essa competição pelo lugar, pelo destaque, por uma primazia, por uma pontuação melhor, como nós sabemos que as academias, sobretudo a partir dessa década de 1990, se tornaram em todo o mundo. Essa ideia das bibliometrias, da publicação, da produtividade, esse efeito que o neoliberalismo foi trazendo...”

 

Para Continuar a escutar o PodCast Antropólis siga o link:

 https://open.spotify.com/episode/7BDnrOgAC9pgIZVfNzR52N

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paulo

Paulo Raposo, nasceu em Lisboa. Antropólogo, ativista e pai de 2 filhos. Teve formação e atuou como ator e sempre se movimentou no campo das artes – seja na formação, na curadoria ou na criação. Como antropólogo, graduado e doutorado no ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa, começou sua pesquisa em 1989-91 numa pequena aldeia em Portugal, da qual resultou sua tese de mestrado e um livro – Corpos, Arados e Romariais (1991). Integra desde 1989, o Departamento de Antropologia do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) e foi diretor de Licenciatura e do Programa de Doutoramento e orienta estudantes, estágios e teses. Foi Professor Visitante da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC em 2009 e em 2017-18) e numa breve estadia na Universidade Federal Fluminense (2014). É investigador e foi diretor do Polo ISCTE do Centro em Rede de Investigação em Antropologia. É membro do Laboratório de Culturas Visuais Digitais do CRIA e coordenador do seminário Zonas de Contacto, onde se cruzam disciplinas, saberes e práticas, nomeadamente no campo da antropologia e das artes. Sua atividade de pesquisa e curadoria tem pensado a relação entre arte, política e performance em cruzamentos transdisciplinares: No performance’s land? 2011; Arte e Política Reloaded 2016, Seminários Nómadas da Performance 2016-17; Ciclo de Cinema Cidades Rebeldes, Florianópolis 2018; Corpos Dissidentes em 2019. A sua investigação sobre performances culturais e estéticas, movimentos sociais, espaço público e artivismo tem sido reunida em diversas publicações e é autor de Por detrás da Máscara. Ensaio em Antropologia da Performance (2011); no Brasil, pela EdUFSC/INBP em co-autoria com John Dawsey, Vânia Z. Cardoso e Teresa Fradique A Terra do Não-lugar. Diálogos entre performance e antropologia (2014) com Allende Renck e Scott Head Cidades Rebeldes: Invisibilidades, silenciamentos, resistências e potências (2019); e ainda com Carlos Castelhano publicou um reader - Textos para uma arte socialmente comprometida (Sistema Solar, Lisboa, 2019). Desenvolve trabalho político como ativista independente em diversos coletivos, assembleias e movimentos sociais. Define-se como investigador-criador-ativista.

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EMILIANO

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​Meu nome é Emiliano Dantas, sou fotógrafo desde 1998, quando comecei a documentar a minha cidade natal, Olinda/PE. Foi percebendo o mundo com a câmera que fui criando gosto em fotografar pessoas, suas habitações e a vida em sociedade de um modo geral. Durante um longo tempo trabalhei com publicidade, jornalismo e social. Sendo que, em 2003, fotografei para um livro sobre o Candomblé feminino no Recife (Yalorixás do Recife de Lia Menezes). Esse trabalho mudou o rumo de minha carreira, porque me despertou o gosto pela pesquisa por imagem. Com o passar do tempo, integrei várias equipes e me tornei fotógrafo de pesquisa antropológica. Paralelamente, busquei a formação acadêmica em Fotografia e Antropologia. Em 2014, passei a integrar a equipe docente das Faculdades Integradas Barros Mello/AESO, onde estive até 2016, quando migrei para Portugal, para fazer meu doutoramento. Em Lisboa, participei como assistente convidado na equipe docente do ISCTE-IUL, para as disciplinas de Antropologia e Imagem e na pós-graduação em Culturas Visuais Digitais. Já realizei algumas exposições, em diferentes lugares, que abordavam alguns dos temas sobre os quais já me debrucei, alguns deles deram origem a publicações em outros formatos e fôlego para mais desdobramentos. Meu nome é Emiliano Dantas, sou fotógrafo desde 1998, quando comecei a documentar a minha cidade natal, Olinda/PE. Foi percebendo o mundo com a câmera que fui criando gosto em fotografar pessoas, suas habitações e a vida em sociedade de um modo geral. Durante um longo tempo trabalhei com publicidade, jornalismo e social. Sendo que, em 2003, fotografei para um livro sobre o Candomblé feminino no Recife (Yalorixás do Recife de Lia Menezes). Esse trabalho mudou o rumo de minha carreira, porque me despertou o gosto pela pesquisa por imagem. Com o passar do tempo, integrei várias equipes e me tornei fotógrafo de pesquisa antropológica. Paralelamente, busquei a formação acadêmica em Fotografia e Antropologia. Em 2014, passei a integrar a equipe docente das Faculdades Integradas Barros Mello/AESO, onde estive até 2016, quando migrei para Portugal, para fazer meu doutoramento. Em Lisboa, participei como assistente convidado na equipe docente do ISCTE-IUL, para as disciplinas de Antropologia e Imagem e na pós-graduação em Culturas Visuais Digitais. Já realizei algumas exposições, em diferentes lugares, que abordavam alguns dos temas sobre os quais já me debrucei, alguns deles deram origem a publicações em outros formatos e fôlego para mais desdobramentos.

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emiliano
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Agradecimentos muito especiais

A todas as parceiras desta pesquisa: Alexandra, Antónia, Bia, Elaine, Fernanda, Julianna, Maria, Marina, Michele, Mirella, Rita, Sarah e Thuanny.

Ao Coletivo Nega (incluindo especialmente Franco e a Alexandra com quem, infelizmente não consegui ensaiar conversas gravadas) pela cedência do vídeo e músicas "Canto para quem é de Noite".

A Tita Maravilha, Bia Ferreira e Doralyce, Luedji Luna, Orlando Morais, Marcelo 7 cordas, Amarni e Thuanny pelo uso parcial de músicas e clips...

A Mirella Maria, Bia Leonel e Antônia Gabriela pela cedência de imagens de suas performances, fotografias e objetos e às restantes parceiras de pesquisa pela disponibilidade no acesso aos seus arquivos digitais de imagens nos perfis Instagram ou Facebook ou em seus sites.

Ao Coletivo Maracatu - Arrasta a Ilha pelas imagens das suas performances.  

A Marina Rainho e Mateo Velasco pelos desenhos e ilustrações.

A Conceição Evaristo, Leda Maria Martins, Bianca Santana, Grada Kilomba, Angela Davis, Maria Elvira Díaz-Benítez, bell hooks, Negro Rudy, Djamila Ribeiro, Audre Lorde, Djaimila Pereira de Almeida, Jota Mombaça, Lueji Luna pelos textos lidos e citados.

A Fátima Costa de Lima pela estimulante conversa (não editada) e bonita parceria nas discussões sobre o Coletivo Nega e sobre teatro e representatividade negra nas artes.

Aos amigos muito especiais de Floripa, Vânia Z. Cardoso e Scott Head.

Às queridas amigas Jean E. Langdon, Viviane Vedana, Evelyn Zea, Ilka Boaventura, Alice Castells, Miriam Grossi e Carmen Rial e demais colegas do departamento de Antropologia da UFSC pela gentil acolhida em Florianópolis.

A todas, todos e todes alunos do PPGAS da UFSC dos cursos de Arte e Antropologia Engajada (2017) e de Direito à Cidade (2018) com quem muito aprendi e dialoguei.

Aos e às coordenadoras dos espaços em Florianópolis que pudemos visitar e criar eventos como a Embarcação, Instituto Arco-Iris, Lona, entre outros...

Ás amigas e amigos, companheiras e companheiros de aventura antropológica Luciana Hartmann, Vi Grunvald, Renata Gonçalves, Izabela Tamaso, Renata Lima, Patrícia Martins, Angela Sousa, Teresa Franzoni, John Dawsey, Kellen Pessuto, Carolina Abreu, Deisy Lucy Montardo, Nilton Santos, Daniel Bitter, Guillermo Aderaldo, e aos e às artistas Santiago Cao, Luana Raiter e Pedro Bennaton e pessoal do Erro Grupo, Allende Renck, Christina Fornaciari, Marília Ennes, Charles Raimundo, Ana Monteiro, Salomé Lopes Coelho, Michelle Campos de Miranda, Antônia Regina Moura, Doris Difarnecio e Chill Hill, pelas conversas sobre arte, política e performance ou ainda às acolhidas fraternas de Helen e Rogério, Carolina de Nadai, Marianna Monteiro, Carol, Renata e Beto, Antônia, Juliana Manhães...e a tantos e tantas e outres que contribuíram para a nossa feliz passagem pelo Brasil e para os diálogos em Lisboa...

E finalmente à Micol, Pilar, Tiago (e Leo) pelos afetos e partilhas na vida.

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